No passado dia 9 de fevereiro, o Conselho de Administração e Diretor-Geral da ABMG – Águas do Baixo Mondego e Gândara, estive presente, em Mira, numa visita de trabalho às empreitadas realizadas no concelho e anunciou a candidatura de cerca 15 milhões de euros ao Portugal 2030.
Segundo Mário Jorge Nunes, Presidente do conselho de administração da ABMG "foi aqui que a ABMG apostou muito, visto que as condições não eram boas, no que se refere à qualidade da água que chegava às casas da população”.
Esta visita teve como objetivo avaliar o trabalho que foi desenvolvido nas empreitadas resultantes das candidaturas apresentadas pela ABMG, em 2020, no âmbito do Ciclo Urbano da Água, cujos financiamentos tinham em vista investir na proteção do ambiente e promoção da eficiência na utilização dos recursos, bem como no controlo e redução de perdas, num total de 12 Milhões de euros e uma comparticipação de Fundo de Coesão de 4 Milhões de euros.
Raul Almeida lembra que é preciso destacar a importância que os investimentos feitos pela ABMG tiveram na qualidade de água que hoje “sai nas torneiras de Mira”.
Segundo o autarca, também “os enormes prejuízos que o Município de Mira tinha nesta vertente, hoje não existem. Todo o trabalho que se vê, em conjunto com uma informatização de topo e umas finanças saudáveis, dão-me a garantia de termos feito a opção certa. “Foi uma boa decisão, que se tomou”, na altura da Constituição da ABMG, “visto que ganhámos escala e eficácia, de forma que já poucos se lembrem de como era , a água, há três anos atrás…”
A ABMG aprovou, em Assembleia Geral, um orçamento para 2023 no valor de mais de 7 Milhões de euros e um Plano de Investimentos de cerca de 9 Milhões de euros, do qual constam investimentos com recurso a fundos próprios de 1.3 Milhões de euros. A propósito do Portugal 2030, a ABMG já tem finalizados os projetos referentes à ampliação da rede de drenagem da Presa e Valeirinha.
Prontos a serem candidatados, assim que as candidaturas sejam abertas, encontram-se mais seis projetos, em fase de revisão, entre os quais: a ampliação da rede SAR da Lagoa e ampliação da rede SAR de Mira, Portomar, Valeirinha e Presa.
O custo total do investimento referente aos projetos a serem candidatados estima-se que seja em cerca de 16 Milhões de euros.
