Situado no litoral centro de Portugal e com uma superfície aproximada de 123 km², plana ou ligeiramente ondulada, o Concelho de Mira é dominado por dunas sedimentares de origem muito recente. Esta região costeira, também designada por "Gândara", é dominada por uma frondosa e extensa floresta de pinheiro-bravo (Pinus pinaster).
Devido a essa grande floresta, um pouco mais de metade do território de Mira está classificado de "Zona Especial de Conservação do Sítio Rede Natura 2000 – Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas" – um estatuto ambiental europeu para a proteção dos habitats e suas espécies. Por sua vez, parte da sua zona marítima e do canal de Mira - na área de sapal do Areão de Mira - pertencem à "Zona de Proteção Especial do Sítio Natura da Ria de Aveiro" - um decreto para a proteção da avifauna aquática e salvaguarda da biodiversidade.
Quem passeia e usufrui pelas terras de Mira, sobretudo na pista ciclopedonal - cerca 26km de extensão - e pelos diversos percursos pedestres - 6 percursos com cerca de 55,6km de extensão total) sente as diferentes paisagens e habitantes que vai atravessando: desde o oceano e orla costeira dunar, seguida por uma mancha verde florestal assente em dunas, retalhados campos agrícolas junto às povoações, diversos cursos de água e por belas duas lagoas de água doce - a Barrinha Mira e a Lagoa de Mira.
Estes habitats distintos acolhem dezenas de populações ímpares, onde flora e fauna coexistem. Aqui estão inventariadas mais de 200 espécies de aves, 12 de peixes, 13 de anfíbios, 12 de répteis e 22 de mamíferos. Nas plantas, entre herbáceas, arbustivas e arbóreas, podemos encontrar mais de 400 espécies florísticas. São estes os mundos de escala menor que o convidamos a explorar!
Um agradável cenário paisagístico que convida à visitação. Desejamos-lhe um ótimo passeio na descoberta da natureza e da sua biodiversidade, a par com o importante património cultural e arquitetónico que aqui existe.
Energia Solar
Em resultantes do desenvolvimento urbano e industrial, mas também devido a fenómenos naturais o Ar tem sofrido alterações da sua composição química natural, vindo a deteriorando-se.
Estas alterações produzem efeitos como o aquecimento global e consequentes mudanças climáticas, a deterioração da camada de ozono na alta atmosfera que protege da incidência de raios nocivos, mas também de uma forma mais localizada, a degradação do ar respirável.
Uma boa qualidade do ar constitui um aspecto essencial na manutenção da saúde do ser humano, do ambiente e do património construído. Assim a melhoria e a preservação da qualidade do ar tem sido nas últimas décadas uma preocupação prioritária da União Europeia.
Enquadramento Legal
O Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de Setembro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva 2008/50/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Maio, relativa à qualidade do ar ambiente e a um ar mais limpo na Europa - Directiva CAFE, que resultou da revisão da Directiva-quadro relativa à avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente (Directiva n.º 96/62/CE, de 27 de Setembro), que estabelece medidas destinadas a definir e fixar objectivos relativos à qualidade do ar ambiente, com o fim de evitar, prevenir ou reduzir os efeitos nocivos para a saúde humana e para o ambiente.
A Agência Portuguesa do Ambiente no âmbito do Sistema de Monitorização de Qualidade do Ar em Portugal criou uma aplicação online, QualAr, que visa centralizar todos os dados de qualidade do ar medidos em Portugal e disponibilizar essa informação ao público em geral, através do Índice de Qualidade do Ar (Iqar).
Na Região Centro no âmbito deste sistema de monitorização estão definidas três Zonas e duas Aglomerações: Zonas Centro Interior, Centro Litoral e de Influência de Estarreja; Aglomerações de Coimbra e de Aveiro/Ílhavo. A monitorização é efectuada por analisadores de funcionamento contínuo instalados em abrigos, sendo os dados recolhidos remotamente para um computador que armazena todos os dados medidos.
Diariamente, é disponibilizado pela Agência Portuguesa do Ambiente o Índice da Qualidade do Ar, com base em informação recolhida pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional a partir de valores médios de concentração dos seguintes poluentes:
- Dióxido de azoto (NO2)
- Dióxido de enxofre (SO2)
- Ozono (O3)
- Monóxido de carbono (CO)
-Partículas inaláveis (PM10)
Conselhos de Saúde em função do IQar
Índice | Conselhos de Saúde |
Mau |
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Fraco |
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Médio |
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Bom |
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Muito Bom |
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Saiba mais em Por um País com Bom Ar, campanha promovida pela APA- Agência Portuguesa do Ambiente, I.P
No concelho de Mira estão inventariadas mais de 200 espécies de aves, 12 de peixes, 13 de anfíbios, 12 de répteis e 22 de mamíferos.
Nas plantas, entre herbáceas, arbustivas e arbóreas, podemos encontrar mais de 400 espécies florísticas.
São estes os mundos de escala menor que o convidamos a explorar!
Como a biodiversidade existente no concelho de Mira é de tal forma elevada, não é possível incluir todas as espécies em dois pequenos primeiros guias da flora e fauna do concelho de Mira.
No entanto, e enquanto não são disponibilizados guias temáticos mais completos, selecionámos, por habitats dominantes, um conjunto vasto de espécies mais comuns e de fácil observação, para tornar o desafio mais apelativo e criar mais dinâmica de participação na nossa sociedade.
(em http//: www.biodiversity4all.com pode submeter registos das suas observações da flora e fauna, que serão validados por especialistas e que poderão ser visualizados por todos os que acedam a este sitio da Internet. Caso submeta tal informação nessa página, ainda pode e deve dar-nos conhecimento para: ambiente@cm-mira.pt)
Não espere mais! Saia de casa para a disfrutar da natureza de Mira, sozinho, com amigos ou em família, e ajude‑nos a conhecer melhor a nossa biodiversidade. O seu conhecimento, envolvimento e participação farão a diferença.
O Plano Municipal da Água (PMA) foi solicitado pela Associação dos Municípios da Ria (AMRia) à Universidade de Aveiro e foi desenvolvido em colaboração com o Instituto do Ambiente e Desenvolvimento (IDAD) e os 11 municípios da AMRia.
O PMA é constituído pelos seguintes relatórios:
Diagnóstico – a caracterização da situação atual no que respeita ao recurso hídrico na área territorial dos municípios;
Plano de Acão – as linhas orientadoras e estratégias a seguir no âmbito da gestão do recurso hídrico às escalas municipal e intermunicipal.
Os municípios abrangidos pelo estudo são: Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mira, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.
Consulte o Diagnóstico e Plano de Acão nos Documentos abaixo apresentados.
“As espécies vegetais com as suas diferentes formas, coloridos, estruturas, texturas e volumes, constituem elementos plásticos com os quais se pode aumentar o interesse estético de muitos espaços urbanos, equilibrando a composição dos volumes construídos, com a introdução de adequadas superfícies vegetais.” In Araújo, I. Alves. Problemas da Paisagem Urbana, Lisboa, 1961.
Os espaços verdes, além de adornar, possuem valor ecológico devido ao seu contributo para a purificação do ar, para a diminuição da poluição sonora e diminuição do impacto das chuvas. Melhoram o microclima, promovendo a conveniente circulação da água e do ar, proporcionam sombra e refúgio para inúmeras espécies de animais valorizando assim a vida local. Também desempenham um papel educacional muito importante.
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A Câmara Municipal de Mira consciente da importância que os Espaços Verdes Urbanos (EVU) representam como componente indispensável da qualidade de vida urbana e de integração na paisagem, valorizará este recurso através da promoção, divulgação e requalificação de seus EVU e Parques de Lazer. |
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